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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Diferente do Brasil, Consumo de cimento recuou 39 anos no ano passado em Portugual


O consumo de cimento recuou 39 anos em 2012 ao cair para 26,9% com a atividade da construção a bater os níveis mais baixos de sempre também em habitações licenciadas e número de trabalhadores, segundo a FEPICOP.

FEPICOP: Consumo de cimento recuou 39 anos no ano passado
A Federação Portuguesa da Indústria da Construção (FEPICOP) divulgou hoje a mais recente análise de conjuntura, onde considera que "as violentas reduções recentemente registadas no consumo do cimento, número de trabalhadores e número de fogos licenciados são os indicadores mais fiáveis da grave crise que assola o setor da construção".
A federação sublinha que é preciso recuar até 1973 para se encontrar uma época em que a utilização de cimento "tenha sido inferior à verificada no ano passado".
A contração da atividade do setor teve como "pior consequência" o aumento do número de desempregados que atingiu os 101.449 no final de novembro, correspondente a um crescimento homólogo de 34,4% e representa 15,9% do número total de desempregados inscritos nos centros de emprego no final desse mês.
Até novembro de 2012, foram licenciados para construção nova 10.511 fogos, o que corresponde "apenas a cerca de 10% das autorizações emitidas em igual período de 2001" e representa "uma diminuição constante da produção do setor neste segmento ao longo dos últimos 11 anos".
Desta forma, as licenças para construção nova caíram 30,2%, até novembro e face ao mesmo período de 2011, assim como as concedidas para reabilitação e demolição recuaram 6,5%.
No caso dos edifícios não residenciais a área licenciada contraiu 23,5%, o que se traduz numa redução de 601 mil metros quadrados.
Segundo a FEPICOP, a deterioração no setor estende-se também ao nível das obras públicas, com quebras de 38,7% e de 44,4% no número e valor no concursos abertos, tendo as adjudicações caído em valor 51,6%.
As perspetivas de emprego também diminuíram 17%, assim como a situação financeira das empresas piorou 7,8%, tendo em conta que a carteira de encomendas foi inferior em 44,4% no último trimestre de 2012 em termos homólogos e que a confiança dos empresários recuou 25,6%.
A federação frisa também "a reduzida procura sem precedentes observada em 2012" e a quebra do valor acrescentado bruto do setor em 15,3% e do investimento em construção de 18,1%.
Dinheiro Digital com Lusa

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