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segunda-feira, 8 de abril de 2024

Os Parabéns no Mês de Abril Vai Para O Jovem Wanderson Queiroz

O Blog Jarlis Adelino Parabeniza o Jovem Wanderson Queiroz pelo seu aniversario no dia 09 de abril 

Wanderson Queiroz, nascido em Açailândia, filho do casal Claudio Queiroz e Irismar Queiroz, Jovem Trabalhador, dedicado e obediente ao princípios cristãos. Casado e pai de dois filhos, com a empresária Dayanne Marinho da loja PONTO DE LUZ SEMIJOIAS.

Wanderson Queiroz

Wanderson Queiroz, Pai de dois filhos, presente, dedicado a família. Profissionalmente Formado em eletromecânica pelo Instituto Federal do Maranhão, Técnico pelo SENAI, possui vários certificados de cursos voltados para sua área de atuação, também cursou Direito na faculdade de Imperatriz, curso que deixou pela sua paixão pela aviação . 

Wanderson Queiroz, decidiu seguir a carreira na aviação, formando-se no curso de piloto pela maior escola de aviação da américa latina em São Paulo, EJ Escola de Aviação Civil. Também frequentou o curso de piloto na cidade de Belém no Estado do Pará. Atualmente trabalha como gerente de operações aéreas na Empresa HERINGER TAXI AÉRIO no município de Imperatriz, empresa presente em todo o pais. 

Wanderson Queiroz, foi o responsável direto na logística de salvação dos enfermos de covid-19 em 2020, na oportunidade em que era gerente de trafego aéreo, sendo destaque em logística em 2020, pelo trabalho realizado em transporte de pacientes e materiais utilizado no enfrentamento da pandemia, salvando dezenas de vidas. 

Wanderson Queiroz, continua atuando no cargo de gerente até hoje.   

Bem como toda a família, Wanderson Queiroz, sempre se preocupou com a cidade de Açailândia, nascido e educado no município, tem buscado participar de forma direta das discursões que envolvem o município e também o Estado do Maranhão, procurando sempre oportunidades para a juventude local, em busca de ofertar a formação profissional através das instituições de ensinos técnicos e superiores, visando a oportunidade de emprego e renda, na busca diária de conter a qualificação dos jovens açailandenses dentro do próprio município. Wanderson Queiroz também atuou como gerente de transporte e logística na AVB Aço Verde do Brasil em Açailândia.

Açailândia tem grandes instituições de qualificação de mão-de-obra, com participação direta de seu pai Claudio Queiroz, que atualmente é Diretor da FIEMA e presente no Sindicato Patronal, tem seu destaque nessa área importante do nosso município e Estado.    

Wanderson Queiroz ao longo dos anos vem participando da feira da aviação do mundo, como por exemplo em Oshkosh nos Estados Unidos.

Wanderson Queiroz, é um cidadão antenado com tudo que acontece pelo ponto de vista social e econômico na cidade de Açailândia. Wanderson Queiroz juntamente com seu pai vem buscando por meio de lutas em instituições e governo: Estadual e Federal.  Lutas essas que representam novas oportunidades econômicas, instalação de novas industrias na cidade e um  pacote de projetos para a infraestrutura que contempla toda região sul do estado.

Wanderson Queiroz, atualmente ocupa uma vaga de destaque em um dos maiores partidos políticos do Brasil; MDB no Cargo de um dos Vice-presidentes do partido no diretório municipal de Açailândia, Partido este que será destaque nas eleições municipais em 2024.

Fonte: Blog Jarlisadelino

São Luís vive calamidade ambiental silenciosa levando o aumento de internações por doenças respiratórias

Em outubro de 2023, o governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), fez um alerta importante: São Luís estava com a qualidade do ar 500 vezes pior que os níveis de emergência. Na época, o assunto tomou conta da mídia, mas seis meses depois, nada se fala mais sobre o assunto. Porém, o advogado Guilherme Zagallo, um dos representantes do Movimento em Defesa da Ilha que representa as comunidades da Zona Rural, continua sua empreitada de alertar a calamidade ambiental que a capital maranhense. Silenciosa, a poluição vem aumentando o número de internações e trazendo superlotações aos hospitais públicos e privados.

Antes de mais nada é necessário informar que as informações a seguir são de desconhecimento de boa parte da população ludovicense e como classifica o advogado, as pessoas estão acumulando problemas de saúde e inclusive novos seres estão sendo gerados com alterações morfológicas, sem ao menos saber o que está acontecendo em São Luís.

Minério da Vale joga inúmeras partículas no ar de São Luís

A capital maranhense abriga três grandes empresas, produtoras de substâncias tóxicas que estão sendo jogadas no ar. Vale, Alumar e Eneva tem contribuído para tornar o nível de dióxido de enxofre, 17 vezes pior na atmosfera de São Luís.

A Bauxita trazida para São Luís joga diversos poluentes no ar durante a transformação para alumina na Alumar

Guilherme Zagallo revela que na porção sul da Baía de São Marcos, onde está instalado o Porto do Itaqui e consequentemente a Vale que utiliza o Porto da Madeira, a Alumar que tem um porto no rio dos Cachorros e a Eneva que fica próximo ao Itaqui, já são encontrados sete metais pesados.

A Eneva queima diariamente gás natural e carvão mineral jogando poluentes no ar de São Luís

Chumbo, níquel, arsênio, cadmio, cobre, zinco e mercúrio são facilmente encontrados nas águas da Baía de São Marcos que banha São Luís e é onde estão localizadas as principais praias da capital como Ponta d´Areia, Calhau, São Marcos e outras.

A presença desses metais pesados representa um envenenamento silencioso na população que utiliza o mar e consome peixes e frutos pescados na região. Para quem vive da pesca artesanal, um “verdadeiro filme de terror” está sendo produzido. Todos esses metais são cumulativos no organismo do ser humano e com o tempo começam a desenvolver doenças hepáticas e cânceres.

Gulherme Zagallo deixa bem claro que as denúncias feitas não tem como efeito criar “uma caças às bruxas”, mas sim, que as empresas cumpra a lei que determina a instalação de Estações de Monitoramento da qualidade do ar em diversas regiões da Ilha e busquem uma solução para os poluentes emitidos. O advogado ainda lembra que a fiscalização cabe a SEMA, mas a responsabilidade dessa situação é do IBAMA.

De acordo com o advogado, as Estações repassando a situação da qualidade do ar, medidas tem que ser tomadas como a suspensão de aulas, proibição de atividades ao ar livre e outras.

Números apresentam apontam que as internações por doenças respiratórios saltou de 4,4% em 2008 para 38,2% em 2018, e esse número não para de crescer.

Segundo os dados apresentados pelo Movimento de Defesa da Ilha, as mortes por câncer e doenças respiratórias na capital cresceram 162% entre 1996 e 2022. A nível nacional, no mesmo período, o crescimento foi de 136% e 99%, respectivamente.

Por conta das chuvas, a qualidade do ar fica menos pior no primeiro semestre do ano, mas no segundo semestre a situação vira calamitosa, ainda mais com a força dos ventos que espalha ainda mais os poluentes.

Atualmente, as pessoas que estão sob maior risco são as que moram na região do Anjo da Guarda, Santa Bárbara, Coqueiro e Vila Maranhão, mas todos em São Luís, São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa estão sendo impactados com a poluição. E o pior: não sabem.

O espaço fica aberto para manifestações de todos os citados, caso queiram comentar as informações divulgadas.

FONTE:https://diegoemir.com/

Inquérito investiga Imasul por uso de estrada turística para transportar eucalipto da Suzano

 Tráfego de carretas gigantes em estrada contemplativa causou racha em conselho ambiental

MPMS (Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul) instaurou inquérito civil para apurar a irregularidade jurídico-ambiental referente ao tráfego de carretas gigantes da Suzano, os tritrens, abarrotados de eucalipto na Estrada-Parque Piraputanga. Segundo denúncia de ambientalistas, a empresa teria outra opção, porém, escolheu a MS-450 para o escoamento diário por ter asfalto e também para “economizar tempo”. O Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) e a Suzano são alvos da apuração.

No procedimento, da promotoria de Dois Irmãos do Buriti, consta que será verificado o impacto ambiental, turístico e cultural no local, sendo esta uma possível atividade lesiva ao meio ambiente pela empresa Suzano. A instauração ocorreu há um mês, em nome do promotor de Justiça Marcos Martins de Brito, sendo encaminhada para a 34ª Promotoria de Justiça de Campo Grande na semana seguinte.

O inquérito civil deve questionar o Imasul se a atividade de transporte foi autorizada/licenciada, se a diretoria do órgão foi consultada e também apurar se já existe plano de manejo para a unidade de conservação, oficiando a empresa Suzano também para que tome conhecimento dos fatos.

O tráfego das carretas gigantes teve aval da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos de Mato Grosso do Sul), no entanto, a agência não figura como alvo das investigações preliminares do MPMS.

Jornal Midiamax entrou em contato com o Imasul, através da assessoria de imprensa, para mais detalhes sobre o imbróglio envolvendo o uso da estrada contemplativa para transporte de eucalipto, mas não houve retorno. As tentativas de contato foram devidamente registradas e o espaço segue aberto para posicionamento.

O Governo do Estado também foi acionado, por meio da assessoria de imprensa, desde o início do mês, mas não houve retorno a respeito do caso.

Estrada-Parque Piraputanga foi escolha para ‘economizar tempo’

Denúncia publicada pelo Jornal Midiamax detalha que o tráfego de 20 tritrens abarrotados de eucalipto, todos os dias na MS-450, poderia ser evitado. Ao menos é o que alegam ambientalistas que acompanham a situação que gerou até racha no Conselho Consultivo da Área de Proteção Ambiental Estrada-Parque Piraputanga.

Segundo os ambientalistas, trecho de 11 quilômetros da estrada, construída para uso contemplativo da natureza, está sendo ocupado pelos tritrens, carretas gigantes com três vagões ou semirreboques, por um período de no mínimo três anos. Cada carreta gigante tem capacidade para transportar até 74 toneladas de carga bruta.

“A fazenda onde fazem a retirada [de eucalipto] é a Lageado, que começa ali na Cipolândia, em Aquidauana e vai até Dois Irmãos do Buriti. Pega toda a extensão da Serra de Maracaju, então, lá possui uma saída por Terenos e outra por Dois Irmãos do Buriti. Aliás, antes até do local ser vendido para Suzano, escoavam pela Ponte do Grego e era para ser assim. Mas, depois bateram o pé e aos 45 do segundo tempo passaram a escoar pela Estrada-Parque porque a outra não tinha asfalto. O que eles querem é economizar tempo”, argumenta um ambientalista ouvido pela reportagem e que vive nas proximidades.

O assunto veio à tona por meio da denúncia do SOS Pantanal, que deixou a cadeira no Conselho recentemente e demonstrou diversas preocupações com o aumento de tráfego de caminhões na região, porém, não houve mudanças significativa no processo de autorização da unidade de conservação.

Plano de manejo estava pronto quando empresa iniciou escoamento

(Reprodução e Edemir Rodrigues/Governo de MS)

Outro ambientalista ouvido pela reportagem, com extenso currículo e que inclusive já foi contratado para fazer um plano de manejo na região, disse que o diagnóstico já estava pronto quando a Suzano começou as atividades. “Pegou a gente de surpresa e aí mudamos toda a abordagem, o diagnóstico e as tratativas que estávamos fazendo, neste nosso planejamento. E a situação lá está ruim mesmo. Usam estes 12 km para chegar na planta, lá em Ribas [do Rio Pardo]. E inclusive disseram que iam comunicar a comunidade”, explicou o profissional, que é biólogo.

Conforme o profissional, são ao todo três distritos afetados diretamente, com impacto no turismo e biodiversidade: Palmeiras, Piraputanga e Camisão. “A empresa, nessas reuniões do Conselho, sempre estava com todas as autorizações possíveis, o que envolvia os órgãos ambientais também, então, enfim, a gente entende que é um problema sério, que vai durar três anos pelo menos e que vai ser ruim. Em grupos de WhatsApp, por exemplo, está todo mundo reclamando, de lixo, de sujeira, de atropelamentos e do fim do sossego”, opinou.

‘Vai induzir comportamento ruim de motoristas’

Outra questão, ainda de acordo com o ambientalista, é o estímulo ao mau comportamento de motoristas. “Ninguém vai querer ficar atrás de um comboio. Eu penso, sinceramente, que ainda não aconteceram grandes tragédias, mas, precisa ver a entrada da Estrada-Parque ali na BR, a fila de caminhões que fica para poder cruzar a pista e entrar, é terrível. Eu qualifico tudo isso como uma grande ameaça externa e interna”, ponderou.

Segundo o ambientalista, o plano de manejo trará um diagnóstico socioambiental, com o zoneamento ambiental, o qual aponta o que pode e não pode em determinados locais, onde é área de preservação, onde pode ser área de produção, já que cada zona ambiental tem uma regra e é isso que o plano traz. “Vai apontar o impacto dessa magnitude sim, mas, quais as consequências, só no médio prazo mesmo”, argumentou.

Transporte de carvão e carros em alta velocidade na Estrada-Parque

Uma outra denúncia, encaminhada ao Jornal Midiamax, fala sobre o transporte de carvão e carros em alta velocidade, como um agravante que vinha ocorrendo na região.

“São todos estes impactos que a gente está observando, tanto na biodiversidade quanto na segurança da população, mas, tem outros, que é tirar a área excessiva de desmatamento, de florestas, em prol de fazer pequenos loteamentos, tem área de nascente que está fora dos limites do plano e é muito castigada em termos de ocupação. Por exemplo, não está cercadinha no entorno, do jeito que a gente queria que estivesse e o plano traz também nova perspectiva de como agir nessas áreas, recomendar programas de recuperação de área degradada, programa de recuperação de solo, programa de qualidade de água, tudo isto neste universo de cinco anos de planejamento”, afirmou.

Veja na íntegra o posicionamento da Suzano:

“A empresa tem como política manter diálogo ativo e transparente com comunidades, lideranças locais e órgãos públicos sempre previamente ao início de suas operações, a fim de assegurar o pleno alinhamento entre suas atividades e as características socioambientais das regiões onde atua. Esse diálogo, acompanhado da realização de estudos operacionais prévios, também ocorreu no processo relacionado à utilização da MS-450 para o transporte de madeira seguro e sustentável ao longo de um trecho de 11 quilômetros da MS-450.

Como consequência dessa escuta ativa e proativa com atores locais, foram adotadas uma série de ações adicionais àquelas já praticadas regularmente pela empresa, para o controle e adequação da nossa operação às peculiaridades da localidade: melhorias na sinalização de trânsito e criação de bolsões para facilitar ultrapassagens; gestão ativa da frota para assegurar a circulação segura e eficiente dos veículos nos horários informados à comunidade; rotogramas falados diretamente na cabine dos motoristas com alertas de limites de velocidades, presença de ciclistas e de fauna; além de treinamentos abrangentes focados em respeito à fauna, ciclistas e práticas ambientais responsáveis. Tais ações são proporcionais ao volume das operações previstas e compatíveis com a realidade socioambiental da região.

Acrescente-se, ainda, que a operação na MS-450 foi submetida a todas as autorizações legais junto às autoridades locais.

Importante ressaltar também que a operação na MS-450, rodovia comumente utilizada por outras empresas de Mato Grosso do Sul para o transporte de cargas, consiste em um número limitado de 20 viagens diárias de tritens, restritas em horários escolares e com redução considerável da frota aos finais de semana, formato adotado também como resultado do diálogo com a comunidade local.

A empresa também colocou à disposição da comunidade seu canal de Ouvidoria – 0800 771 4060 – para que possa receber sugestões, críticas ou denúncias visando aperfeiçoar sua operação na região.”

México levará Equador à Justiça internacional por invasão de sua embaixada

O México denunciará o Equador na segunda-feira (8) perante a Corte Internacional de Justiça (CIJ) pela invasão policial à sua embaixada em Quito para deter o ex-vice-presidente equatoriano Jorge Glas.


A chanceler mexicana, Alicia Bárcena, fez o anúncio neste domingo (7) em uma conferência de imprensa no aeroporto da Cidade do México, onde recebeu os diplomatas de seu país que deixaram o Equador após a ruptura de relações com o governo de Daniel Noboa.

"A partir de amanhã, estamos indo à CIJ onde estamos apresentando este triste caso [...] Acreditamos que podemos vencer este caso rapidamente", disse Bárcena. O objetivo do México é que a CIJ "ordene ao Estado do Equador que repare o dano", acrescentou.

A escalada diplomática entre os dois países atingiu o ápice na noite de sexta-feira, quando policiais equatorianos invadiram a embaixada mexicana em Quito para capturar Glas, acusado de corrupção e refugiado lá desde dezembro alegando perseguição política.

Horas antes, o ex-vice-presidente de 54 anos havia recebido asilo político. Após a invasão, o presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, declarou na mesma noite de sexta-feira a imediata ruptura de relações.

O modo de agir do governo do Equador foi "prepotente e vergonhoso", escreveu o presidente mexicano na noite de domingo na rede social X.

A invasão policial à embaixada, sem precedentes na história recente, foi condenada por diversos países das Américas, Espanha e União Europeia, bem como por organismos como a ONU e a OEA.

A Nicarágua também rompeu relações com o Equador, acusado de não ter respeitado "a inviolabilidade" das instalações diplomáticas consagrada na Convenção de Viena de 1961.

No domingo, o presidente da Bolívia, Luis Arce, expressou solidariedade a López Obrador em uma conversa telefônica e anunciou que convocou sua embaixadora no Equador, Segundina Flores.

Diplomatas de volta

"Condenamos veementemente esta violenta invasão", reiterou neste domingo Bárcena no aeroporto, acompanhada pela embaixadora Raquel Serur e pelo chefe de missão, Roberto Canseco, que apareceu com um colar cervical após sofrer uma "agressão física" pelas mãos da polícia.

O diplomata, que tentou impedir a invasão, enfatizou a necessidade de punir o ocorrido. Assim "desencorajamos que no futuro essas ações sejam tomadas", disse. A embaixadora, que se emocionou em alguns momentos, disse que "o atropelamento é de tal magnitude" que o governo de Noboa não pode "dimensionar" o que fez ao "nobre" povo do Equador.

Bárcena destacou que o México não pedirá que os diplomatas equatorianos deixem o país e garantirá a segurança de sua embaixada, fora da qual se reuniram algumas dezenas de manifestantes.

O grupo de 18 pessoas, entre diplomatas e seus familiares, chegou em um voo comercial ao meio-dia após serem acompanhados ao aeroporto que serve Quito pelos embaixadores da Alemanha, Panamá, Cuba e Honduras, que vigiaram para que sua integridade fosse respeitada.

O México fechou indefinidamente sua embaixada e estabeleceu uma plataforma eletrônica para atender aos cerca de 1.600 mexicanos e 30 empresas presentes no Equador.

Bárcena também disse que eles estabeleceram uma "pausa" nas conversas sobre comércio internacional.

O México e o Equador estavam negociando um tratado de livre comércio como condição para que o país sul-americano possa ingressar na Aliança do Pacífico, bloco formado também por Colômbia, Chile e Peru, e assim ter acesso ao mercado asiático. No entanto, Quito mantém negociações diretas com a China e outros países deste continente.

Tensões

A crise diplomática começou na quarta-feira, quando López Obrador estabeleceu um paralelo entre a violência que marcou a campanha presidencial equatoriana de 2023, durante a qual o candidato Fernando Villavicencio foi assassinado, e a criminalidade que ocorre no México em relação às eleições de 2 de junho.

Segundo o presidente mexicano, o crime de Villavicencio criou um "ambiente de violência" que fez a candidata de esquerda Luisa González cair nas pesquisas e o candidato Daniel Noboa crescer, resultando em sua vitória.

Quito declarou na quinta-feira a embaixadora mexicana como pessoa "non grata", e López Obrador respondeu na sexta-feira concedendo asilo a Glas. Noboa classificou essa proteção como um "ato ilícito" e defendeu a operação, alegando um "abuso das imunidades e privilégios" concedidos à missão diplomática.

Glas, que foi vice-presidente durante o governo de Rafael Correa (2013-2018), apareceu neste sábado com o rosto contorcido enquanto é conduzido com as mãos algemadas por guardas.

Ele foi transferido para uma prisão de segurança máxima em Guayaquil (sudoeste) conhecida como "La Roca" (A Rocha), segundo fontes no governo.

Correa, exilado na Bélgica desde 2017 e condenado à revelia a oito anos de prisão por corrupção, descreveu os eventos de sábado como uma "loucura" e afirmou que Glas "está com dificuldades para andar porque foi espancado".

O México, que por um século recebeu perseguidos políticos de diferentes países, só havia rompido relações com a Espanha de Francisco Franco, o Chile de Augusto Pinochet e a Nicarágua de Anastasio Somoza.

Plenário do STF deve referendar decisão de Moraes caso haja recursos de Musk


Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) ouvidos pelo blog sinalizam que, se houver recurso de Elon Musk em relação à decisão de Alexandre de Moraes, o plenário, de forma majoritária, vai referendar as ordens do ministro. 

Neste domingo (7), após Musk, dono da rede social X, atacar Moraes em postagens e ameaçar não cumprir decisões judiciais, Moraes incluiu o empresário no Inquérito das Milícias Digitais e abriu investigação contra o bilionário por incitação ao crime e obstrução de Justiça. 

Moraes também estipulou multa de R$ 100 para cada perfil no X que a plataforma reativar, mesmo se houver decisão judicial pelo bloqueio. Moraes, nos últimos anos, mandou a rede tirar do ar perfis que disseminem informações falsas, discursos de ódio e ataque às instituições democráticas. 

A avaliação interna no STF é de que a nota do ministro Luís Roberto Barroso, presidente da Corte tem o respaldo da maioria dos ministros do STF. Nesta segunda, Barroso afirmou que toda empresa no Brasil tem que se submeter à Constituição. 

Nas palavras de um experiente ministro, a Corte foi surpreendida com os ataques de Musk no fim de semana. Principalmente porque esse tema -- dos perfis bloqueados -- não estava mais nos debates do dia a dia. A Corte ainda tenta entender as reais motivações para os ataques do dono do X.

quarta-feira, 20 de março de 2024

Conselheiro da Vale deixa empresa e denuncia “nefasta influência política”

Circula pelas mesas do mercado financeiro carta-renúncia endereçada ao presidente do Conselho de Administração da mineradora Vale, o conselheiro independente José Luciano Duarte Penido alega que o processo de sucessão da empresa tem sido “conduzido de forma manipulada, não atende ao melhor interesse da empresa, e sofre evidente e nefasta influência política 


Penido, que era conselheiro da empresa desde 2019, alega ainda que “não acredita mais na honestidade de propósitos de acionista relevantes da empresa” e diz que “neste contexto, minha atuação como conselheiro independente se torna totalmente ineficaz, desagradável e frustante“.

Procurada por O Antagonista para confirmar a autenticidade da correspondência, a Vale, por meio da Assessoria de Imprensa, disse apenas que não vai comentar o caso, o que, por si só, demonstra subserviência ao governo.

A mineradora tem estado no centro de um recente ataque do governo contra a empresa, quando o Planalto tentou emplacar o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega para o cargo de CEO no lugar de Eduardo Bartolomeu.

A renúncia de Penido veio após o conselho de administração da Vale ter decidido prorrogar o mandato de Bartolomeu de maio para dezembro deste ano. A movimentação alongou o prazo para a negociação de uma solução que agradasse acionistas e governo e envolve a contratação de uma empresa para a seleção de candidatos para o posto.

Penido teria sido um dos dois conselheiro que se posicionar contra essa solução para a questão. O conselheiro possui experiência no ramo de commodities, e foi CEO da Samarco por 13 anos e presidente do conselho da Fibria, por mais de 10 anos.

A insistência do Planalto por uma pessoa alinhada ao governo no comando da mineradora chegou a derrubar o valor das ações da companhia à época, o que teria levado Lula a retroceder na indicação de Mantega.

Como O Antagonista tem mostrado em diversas oportunidades, o Planalto não desiste de colocar o Estado Brasileiro como ferramenta de achaque contra empresas privadas.

Vale lembrar que o governo não tem mais assento na Vale, porém, a maior acionista individual na companhia é a Previ (fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil), que embora seja dos funcionários do banco é tratada por Lula como se do Executivo fosse.

fonte: https://oantagonista.com.br/

Governo eleva taxa de importação de 5 tipos de produtos de aço

 Decisão da Câmara de Comércio Exterior atende parcialmente pedido das siderúrgicas; novas alíquotas ficam longe dos 25% desejados

O Gecex-Camex (Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior) aprovou na 5ª feira (9.fev.2024) o aumento do percentual da alíquota do imposto de importação de 5 tipos de produtos do aço. Com a decisão, as alíquotas de importação dos produtos subiram de 1,2 a 1,6 pontos percentuais. O vergalhão da construção civil foi de 10,8% para 12%

A medida atendeu parcialmente uma demanda das siderúrgicas. As fabricantes de aço enviaram ao órgão ligado ao Mdic (Ministério da Indústria, Comércio e Serviços) 18 pedidos de análise para aumento das tarifas para 25%. As siderúrgicas não ficaram satisfeitas com a decisão do Gecex-Camex.

Enquanto as siderúrgicas pressionavam pelo aumento, a indústria se organizou para tentar barrar o aumento. Encabeçados pela Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos), os compradores de aço enviaram um dossiê ao Mdic onde argumentam que o preço do aço no Brasil é um dos mais caros do mundo.

Segundo a Abimaq, uma alíquota de 25% nas importações seria catastrófica para o parque industrial nacional. Leia a íntegra do documento enviado ao ministério (PDF – 802 kB

O presidente da Abimaq, José Velloso, disse que “a Camex analisou vários dados disponíveis e que tomou sua decisão de forma equilibrada e técnica”. Contudo, a decisão do comitê não coloca fim na disputa entre as siderúrgicas e a indústria

A Camex informou que os demais pedidos das fabricantes continuam em análise e que a decisão do colegiado foi uma recomposição de alíquotas que haviam sido reduzidas em 2022

Veja abaixo 

os 5 produtos: barras de ferro ou aço não ligado, a quente, dentadas, com nervuras, sulcos ou relevos, obtidos durante a laminagem, ou torcidas após laminagem – 10,8% para 12%

tubos e perfis ocos, sem costura, de ferro ou aço, dos tipos utilizados em oleodutos ou gasodutos – 14,4% para 16%

tubos de ligas de aços, não revestidos, sem costura, para revestimento de poços – 14,4% para 16%

tubos soldados, de seção circular, de ferro ou aço não ligado – 12,6% para 14%; e tubos soldados, de seção quadrada ou retangular – 12,6% para 14%

LUVAS NÃO CIRÚRGICAS Na mesma reunião, o Gecex aprovou a aplicação de antidumping provisório para importação de luvas não cirúrgicas importadas de empresas da China, Malásia e Tailândia. Esses produtos são usados em procedimentos de odontologia, veterinária e medicina.

As investigações de defesa comercial em relação a essas luvas foram iniciadas no ano passado, e as análises preliminares constataram a prática de dumping – exportação de produto a preço inferior ao realizado no mercado interno do fabricante – e a existência de dano à indústria doméstica, que teve de paralisar a produção em 90% de sua capacidade instalada

As sobretaxas às exportações alcançadas pela medida vão de 6,2% a 119,3%, de acordo com o exportador estrangeiro


Como a AVB - Aço Verde do Brasil se tornou a primeira siderúrgica carbono neutro do mundo

 Localizada em Açailândia, no Maranhão, a Aço Verde do Brasil foi concebida para produzir aço verde, reduzindo as emissões de CO2


Aço Verde do Brasil (AVB) ganhou notoriedade por ser certificada no ano passado como a primeira usina siderúrgica carbono neutro do mundo, segundo os critérios do GreenHouse Gases Protocol — a certificação foi concedida pela Société Générale de Surveillance (SGS). A empresa utiliza 100% de carvão vegetal em suas operações industriais, produzido de suas florestas de eucaliptos que absorvem muito mais CO2 do que emitem ao longo do processo industrial de produção de seu aço.

“Essa conquista é fruto de muito trabalho e planejamento durante toda a fase de engenharia da usina de aços longos, quando se vislumbrou, há mais de dez anos, a importância do tema da sustentabilidade para os nossos produtos”, afirma Ricardo Carvalho Nascimento, diretor-presidente da companhia.

Aço verde equivale a zero emissões de CO2 na atmosfera. Portanto, a companhia maranhense não contribui com o aquecimento global. Trata-se de um aço de alta qualidade obtido do emprego de gusa líquido produzido à base de carvão vegetal, o que permite a obtenção de produtos com baixo nível de elementos químicos contaminantes, principalmente enxofre, fósforo e outros metais e a manutenção dos baixos teores desses elementos é fundamental para a produção de aços de elevado grau de exigência.

Enquanto muitas empresas siderúrgicas estão iniciando o planejamento de descarbonização, com objetivos para 2050 ou 2060, a AVB atingiu este marco fundamental e histórico já no ano de 2020.

“Coroa um longo e árduo trabalho de engenharia e construção de toda a equipe da AVB, que mostrou que a rota de produção de aço à base de carvão vegetal é, atualmente, viável e confiável para a produção do aço verde”, destaca o diretor-presidente da companhia, que pertence ao Grupo Ferroeste.

A AVB atende todos os estados do Brasil. Entre os principais produtos fabricados estão fio máquina e vergalhão (CA-50 e CA-60). O baixo custo da produção se explica pela produção interna das principais matérias-primas utilizadas, como o carvão vegetal, os gases do ar e os gases combustíveis, em substituição às alternativas fósseis, como o gás natural.

A companhia possui uma capacidade instalada de 600.000 toneladas por ano. “Com dois altos-fornos garantimos produtividade contínua, oferecendo segurança aos colaboradores e produtos de qualidade aos nossos parceiros e clientes”, explica Ricardo Nascimento.

Sustentabilidade que gera valor

A companhia vem apresentando crescimento contínuo de resultados. Nos nove primeiros meses de 2021, alcançou crescimento da receita líquida de vendas de 105% e lucro bruto de 274%, em comparação ao mesmo período de 2020. Foram 431 milhões de reais nesse intervalo, ante 318 milhões de reais no mesmo ciclo de 2020. O crescimento se deve, principalmente, ao aumento do preço do aço e à venda de produtos com maior valor agregado.

E a AVB foi a única empresa brasileira a estar entre as premiadas no Global Metals Awards 2021, vencendo na categoria Revelação ESGA premiação reconhece as melhores ações e investimentos na indústria de metais em 16 categorias, em iniciativas individuais e empresariais.

Com o aumento da fabricação de aços longos, a companhia espera aumentar a presença no mercado interno. O excedente da planta que separa gases do ar, cuja finalidade é produzir oxigênio, nitrogênio e argônio para consumo interno, também é vendido. Para 2030, a meta é dobrar a capacidade produtiva de aço, atingindo o total de 1,2 milhão de toneladas a cada ano.